5.6.07

Companhia do Invisível faz apresentação em escolas e praças públicas.

A peça de teatro Judas em Sábado de Aleluia, de Martins Pena, encenada pela Companhia do Invisível, um grupo de atores moradores de diferentes comunidades da Zona Oeste, mostra à sociedade que o teatro não é uma arte exclusiva da Zona Sul e é um instrumento de inclusão cultural. Os alunos entram para o grupo para buscar uma alternativa de vida e uma profissão.

A estréia da peça acontece no dia, domingo, às 19h, em uma praça da comunidade Santa Veridiana, em Santa Cruz. Alexandre Damacena é o diretor da Companhia e coordenador do projeto Reperiferia, do qual o grupo de teatro faz parte. Segundo Damaceno, a criação de uma peça que possa ser apresentada fora de um palco, não precisa de uma infraestrutura
muito grande, mas exige qualidade.

A Companhia do Invisível é a única da região com teatro de máscaras, que chamam a atenção das pessoas. Os atores conseguem estabelecer uma comunicação mais rápida e fácil. “Por isso, o teatro de máscaras é o mais indicado para apresentações em escolas e praças públicas”, destaca o Eduardo Rocha, diretor da Companhia.

A atriz Eunice Gonçalves, está na Companhia do Invisível há mais de um ano. “A Companhia, para mim, é, além de uma libertação pessoal, uma forma de atender às necessidades desta região com relação à esta expressão tão importante da cultura que é o teatro”, afirma Eunice.

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